Helena José de Brito Teixeira

Dentro desta pequena nobreza rural recente, mas socialmente bem relacionada, nasceu Helena José em Sinde, a 17 Fev. 1764, e foram seus padrinhos de baptismo, no dia 6 de Março seguinte, dois nobres ainda aparentados à família reinante, D. José Maria de Assis Mascarenhas e sua mãe, D. Helena Maria Josefa de Meneses, filha dos marqueses de Alegrete. Será dentro do mesmo nível social que virá a casar, com o filho de um fidalgo, que obterá armas da Raínha D. Maria, em 27 de Junho de 1795. A CBA de Francisco Álvares da Costa, sogro de Helena José, pode ter-se conservado em Sinde durante mais de 50 anos, se aceitarmos por boa a referência que a sua filha Antonieta faz aos "dois Padrões das armas" das famílias do pai e da mãe, mas foi emprestada para Pinheiro de Ázere e nunca regressou, acabando na colecção heráldica de António Capucho, recentemente dispersa em leilão.

Filhos:

José Sebastião de Brito da Costa Juzarte, n. 1796
Maria Casimira, n. 1797
Antónia, n. 1799
Antonieta Ludovina de Brito Gusmão Teixeira, n. 1797?
António Juzarte da Costa e Brito Álvares, n. 1799?

Apesar da nobilitação recente, o casal terá sabido cultivar relações com a nobreza mais tradicional, chamando para padrinhos dos filhos fosse o bispo de Coimbra, ex-reformador e Reitor da Universidade D. Francisco de Lemos (da Maria Casimira), fosse o ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino, José de Seabra da Silva ou (por procuração) D. Ana Felícia, Senhora da Casa dos Coutinhos, de Coimbra, do Morgado do Soutelo, em Trancoso e da Redízima da Baía (da Antónia), fosse a filha do Conde de Óbidos, D. Helena de Vasconcelos e Aranha, ou o próprio marquês de Castelo-Melhor, D. António José de Vasconcelos e Sousa da Camara Caminha Faro e Veiga (do José Sebastião), entre outras importantes senhoras e outros distintos cavalheiros.