Francisco Álvares da Costa Juzarte e Brito

Nasceu em 1764, em Pinheiro de Ázere, filho do Capitão Francisco Álvares da Costa, do lugar de Quintão, freguesia de Sanfins (c. Santa Maria da Feira) e de Ana Maria de Jesus Álvares Juzarte (1738?- ? ), natural de Pinheiro de Ázere. O apelido Zuzarte ou Juzarte vem-lhe por parte da mãe e do avô materno, Caetano Juzarte.

Casou com Helena José de Brito Teixeira.

Advogado e professor substituto de Leis em Coimbra: Leu na Primeira cadeira de Sintéctica do Digesto em 1795 e na Segunda em 1799-1800, foi nomeado Lente substituto extraordinário da Segunda de Instituta em 1804-05. "Satisfez por espaço de dezasseis anos com as substituições para que foi nomeado por turno, e ainda mesmo extraordinariamente; não concorreu com os mais ao concurso por adoecer [em 1805], como se deixa ver dos documentos autênticos que já apresentou a V(ossa) A(lteza) R(eal)" (excerto da petição feita a D. Maria I, em 1806, para ser provido em lugares de Letras das Provedorias de Coimbra, Guarda ou Viseu).

Ainda vivia em Janeiro de 1832, em plena guerra civil. Nessa data, contribuiu com 2$400 reis numa subscrição organizada em todo o país para a compra de "capotes e mais utensílios para os Corpos de Voluntários Realistas e de Milícias" (cf. Gazeta de Lisboa, nº 52, 1 Mar. 1832, p. 266).